sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Relato de parto do Henrique - pela mãe Francielly

Parto do Henrique, escrito pela mãe Francielly

Há tempos venho ensaiando sentar-me em frente ao computador e escrever sobre a experiência mais incrível da minha vida: O nascimento de Henrique.
Hoje, passados exatos 4 meses e 2 dias deste grande evento e tendo acabado de colocá-lo para dormir, finalmente estou aqui, com minhas emoções gritando e causando um grande rebuliço em meu peito enquanto olho cada foto e revivo cada minuto dessa viagem sem volta tão maravilhosa que me trouxe ao mundo das mães.

Pensei ser importante contextualizar o cenário da gestação antes de iniciar o relato do dia do nosso nascimento (sim, no dia 07/02/2013 nasceram um filho, uma mãe e um pai).

Capítulo 1: O susto inicial
Marcos e eu engravidamos de nosso primeiro filho quando tínhamos 6 anos e 5 meses de casados. Gravidez super desejada, sonhada e festejada por nós e nossas famílias, descoberta já com 10 semanas. Às 14 semanas de gestação, viajei com meus pais aos USA para comprar o enxoval (por uma questão de economia financeira mesmo, Marcos não foi). Foi lá que nosso primeiro desafio de fé aconteceu. Tive dois sangramentos intensos e sem explicação médica. Após ecografias e exames diversos, os médicos não souberam dizer o motivo de tanto sangue e muito menos como o bebê (nessa época ainda era chamado de feto) podia estar aparentemente tão bem.
Retornei ao Brasil com o enxoval pronto e com 16 semanas um sangramento mais abundante, acompanhado de uma enorme perda de líquido amniótico e muita, muita dor causada pelas fortes contrações uterinas me levaram a uma internação hospitalar com o diagnóstico de bolsa rota. Sim, a bolsa havia rompido inexplicavelmente e dessa vez não nos deram esperança: o sonho daquela gravidez estava tendo um fim naquele momento. O feto era muito pequeno e a bolsa amniótica “não se reconstitui”. Sendo assim, não haveria nada que pudesse ser feito. Fui internada para aguardar meu corpo expelir um feto morto dentro de alguns dias e, caso isso não acontecesse e meu corpo desse sinal de infecção, o aborto seria provocado e o feto retirado em uma curetagem para que minha vida e minha saúde fossem preservadas. 


essa parte "rugosa" na membrana é sinal da cicatrização da bolsa que fechou após romper as 16 semanas.





Capítulo 2: À procura de um GO
Um pouso antes disso, havia iniciado minha saga de busca por um obstetra. No dia de minha internação, havia ido a uma consulta com o médico que realizara o parto de minha irmã mais velha anos atrás. De cara não me identifiquei e saí do consultório decidida a não voltar e fazer outras tentativas. Porém, com o susto da internação, recorri a ele já que tinha sido o último obstetra a me avaliar. Ele foi me ver no hospital e se tornou nosso Doutor Esperança.
Bem, Dr. Esperança reafirmou tudo o que os médicos plantonistas já haviam nos dito, porém, como o bebê ainda tinha batimentos cardíacos normais mesmo com pouquíssimo líquido amniótico, levantou a possibilidade de um milagre. E foi isso que aconteceu! Durante os 10 dias de internação, o quantidade de LA foi aumentando aos pouquinhos e nosso Henrique continuava lá, firme e forte, com coração batendo normalmente e pulsando vida em nós! A única “explicação” seria mesmo a reconstituição da membrana amniótica, o que causava enorme surpresa aos médicos.
Para resumir e encerrar essa parte, fiquei de repouso até o fim da gravidez, e Dr. Esperança foi nosso obstetra fofo até a semana 36 (quando o ILA já era normal e Henrique e eu estávamos super saudáveis, com ganho de peso e desenvolvimento super dentro do que se espera). A essa altura, minhas desconfianças iniciais estavam mesmo confirmadas: Dr. Esperança era fofo, querido, se emocionava com nossa história, reconhecia um milagre em nós, mas definitivamente não me deixaria viver o tão sonhado parto normal mesmo sem contra indicação alguma para isso. Foi difícil, mas com 37 semanas decidimos marcar uma consulta com outra obstetra: Dra Doçura! Bastou um único encontro para que Marcos e eu nos apaixonássemos por ela e tivéssemos a certeza de que era essa Doçura que queríamos ao nosso lado no dia em que seria o mais importante de nossas vidas! Dr. Esperança havia sido muito importante até ali, mas era tempo de fazer uma mudança corajosa para que garantíssemos que a chegada de Henrique seria como sonhávamos, da forma mais natural possível. Foi preciso coragem para questionar a praticidade que a cesariana traz aos médicos, para colocar em cheque mitos sobre o parto e protagonizar o momento mais belo de minha vida, indo contra o que nossa sociedade nos impõe.


Capítulo 3: Os primeiros sinais
Era a quarta-feira que antecedia o carnaval. Estávamos com 39 semanas e 5 dias de gestação e é claro que não víamos a hora de conhecer o mais novo grande amor de nossas vidas.
Levantei-me às 8:00 da manhã, abri a porta para nossa diarista e voltei para a cama. Marcos e eu estávamos num gostoso bate-papo matinal quando senti um líquido escorrer em minhas pernas e o lençol ficar úmido. Olhei pro lado e disse: “Amor, ou fiz xixi nas calças ou minha bolsa rompeu”. Levantei de pressa e logo o chão ficou molhado... Não era xixi! Realmente a bolsa havia rompido e estávamos muito perto de olhar nos olhos do nosso pequeno!
Liguei para minha doula, Senhorita Cuidado, e para Dra. Doçura que cuidou de adoçar ainda mais nosso dia com a receita de um chá delicioso e nos tranquilizando e orientando a não ficar deitada esperando ele chegar. Como eu não sentia nenhuma dorzinha, nada de cólicas, nada de nada, o trabalho de parto ainda não havia iniciado... Então era hora de curtir o dia cheio de emoção e preparar os últimos detalhes. Colocamos as bolsas da maternidade no carro e saímos para comprar a piscina inflável para o parto (que foi hospitalar). Foi um dia muito especial! Senti-me cuidada pelo marido, pela Senhorita Cuidado e pela Dra Doçura que me mandavam mensagens carinhosas e incentivadoras, e pude curtir ao lado de Marcos o último dia de nossas vidas em que éramos apenas dois.
Apesar do líquido derramando em minhas pernas, fiz exercícios na bola, passeamos, caminhamos em nosso condomínio, conversamos muito, choramos emocionados... Tudo isso regado pelo delicioso chá estimulante (preparado pelas mãos ansiosas de minha mãe que já não via a hora de caducar o novo netinho) de canela, chocolate, gengibre, pimenta e outros ingredientes mágicos que Dra Doçura me orientou a tomar.
Seguimos o dia assim, dando as boas-vindas a nosso filhotinho e sem dor alguma. Até que às 00:30, levantei-me da cama e vi que Marcos assistia a um filme na sala. Disse a ele: “Se eu fosse você ia tentar dormir um pouco, pois a primeira cólica leve chegou agora e acho que nosso pequeno pode precisar de nós dois acordados essa noite”. Foi exatamente assim. As contrações começaram bem leves, sutis, e aos poucos foram ganhando força e duração. Sempre em contato com nossa doula Senhorita Cuidado, começamos a marcar os intervalos e duração das contrações. Era emocionante! Marcos ao meu lado com agenda e caneta em mãos, atento a meus sinais. Às 2:30 da manhã elas já estavam bem mais frequentes e já estava ficando difícil dormir, mesmo que Senhorita Cuidado tentasse nos convencer de que seria importante descansar para estar disposta em algumas horas (o misto de ansiedade, felicidade, êxtase e o tempero do início da dor mandaram o sono pra longe).
Experimentei várias posições durante as contrações, mais o mais confortável foi me sentar na bola de pilates em baixo da ducha quentinha do chuveiro. Às 4:00 as contrações já estavam bem fortes e ritmadas, com intervalos de 5 minutos. Ligamos para Senhorita Cuidado e ela nos orientou a ir para a maternidade onde já estava acompanhando outra gestante que entrara em trabalho de parto pouco antes de mim.
Demos entrada no hospital às 4:30 e a essa altura as contrações já vinham de 3 em 3 minutos e já não dava pra conversar durante elas. Fui me entregando a meus instintos e ouvindo meu corpo me pedir para agachar-me quando elas chegavam. Era exatamente isso que eu fazia.
Como Senhorita Cuidado estava com outra gestante, outra doula, sua parceira, chegou junto conosco e foi logo me dando um abraço acolhedor, gostoso e encorajador. Era a Fada! Suas mãos encantadas transmitiam força e ternura. A sintonia foi instantânea! Ela estaria ao meu lado no momento mais feliz de minha vida!



Capitulo 4: Dilatando
Feita a internação, a médica plantonista veio me avaliar para saber quantos centímetros de dilatação eu tinha. Como as contrações estavam muito próximas uma da outra, estava certa de que já estaria perto dos 5 centímetros. Que engano! Dra Tosca, a obstetra mal humorada do plantão, fez um toque frio e seco, me olhou com cara de “essa não vai ter passagem, vai ter que ser cesárea” e me disse com desacredita: “Você só está com 1 centímetro”.
Ainda bem que Senhorita Cuidado e Fada estavam ao nosso lado e não me deixaram esmorecer. Suas palavras de incentivo e seu acolhimento foram indispensáveis para não desacreditar de mim, do meu corpo e não me deixar abalar pelo “sapo” que Dra Tosca nos deu ao saber que minha bolsa estava rota há 20 horas. Recebi um antibiótico intravenoso após o toque, por recomendação da Dra Doçura.
Subimos para o quarto (eu me agachei algumas vezes nesse percurso para receber as contrações) e a Fada foi logo ajeitando o ambiente. Velinhas, musica, meia luz... Fui me aconchegando enquanto as contrações ficavam mais fortes. Marcos, meu parceiro, companheiro e ajudador, não me deixou em nenhum momento. Sentir seu amor e receber seus carinhos e palavras sussurradas ao pé do ouvido me fortalecia e alimentava a leoa que estava acordando.
A cada início de contração, o mundo parava, meu silencio era respeitado e logo podia sentir mãos e braços me enchendo de amor, calor e força. Bolsa de sementes quentinha, massagens, cafunés, melzinho pra dar energia, tudo era bem vindo. Eu não pedia nada, mas eles podiam ler minha alma e me ofereciam o que eu precisava. Eram meu marido maravilhoso, a Fada, e por vezes Senhorita Cuidado que cuidou de organizar tantas coisas burocráticas até que o outro parto terminasse e ela pudesse também estar inteiramente ali comigo.
Às 7:30 da manha (claro que a essa altura eu já não tinha a menor noção de tempo), Dra Delicadeza (parceira de trabalhado da Dra Doçura) veio me ver e com uma voz baixinha e respeitosa me perguntou se poderia me avaliar. Realizou um toque completamente diferente do da Dra Tosca, me olhou com ternura e me informou que eu estava com 3 centímetros de dilatação! Deixou ali algumas palavras de incentivo e se foi, me permitindo estar a vontade com meu corpo e meus instintos.
Quando ouvi “3 centímetros”, senti um medo enorme de que a profecia da Dra Tosca se cumprisse. Parecia tempo demais para dilatação de menos! Pela frequência e intensidade das contrações, eu imaginava que já estava beirando os 10 centímetros... Como foi bom não estar só naquele momento! Mais uma vez meus escudeiros Marcos, Fada e Senhorita Cuidado me deram suporte! Seus toques, suas palavras e muitas vezes seu silêncio respeitoso e acolhedor, me encorajavam...
A partir daí, fui me desligando cada vez mais do mundo concreto, cronológico, palpável e me conectando com meu corpo, meu filho, meus instintos. Sentia-me como se estivesse drogada, entorpecida... Eram os hormônios do amor tomando conta do meu corpo, circulando em minhas veias, regando meus órgãos, embriagando minha alma. Era ali a Partolândia. Ouvia as vozes do Marcos, da Fada e Senhorita Cuidado, mas já não conseguia me comunicar verbalmente. Entrar na piscina quentinha aliviava as dores que já estavam muito fortes... Era como se a água me abraçasse, me acariciasse... Sentia sempre uma mão segurando a minha e lembro-me de ouvir algumas perguntas, mas só conseguia responder “tanto faz, tanto faz”.



Capítulo 5: Os obstáculos da dor e do medo
Era um misto de sensações, mas a dor parecia estar tendo um destaque absurdo. Já não era mais possível descansar nos intervalos das contrações... Eles quase não existiam. Sentia cada centímetro do meu corpo se transformar, se abrir... Senti a tão falada vontade de fazer cocô, vontade de fazer força, mas ao mesmo tempo um medo enorme tomava conta de mim. Estava cansada, exausta! Tinha medo de me entregar à dor, era impossível vê-la como aliada. Tive medo de ter que admitir pra mim mesma que realmente todos estavam certos, eu não daria conta, me arrisquei mais do que deveria... Tive medo de que algo pudesse acontecer ao meu filho por alguma irresponsabilidade minha... Tive medo de explodir, medo de não conseguir.
Lembro-me de sussurrar “estou com muito medo” e de ouvir a meiga vozinha da Dra. Doçura me dizer “tudo bem sentir medo. Você vai atravessá-lo”. Finalmente me dei conta de que o medo transcendia fatos concretos, como os que descrevi acima. Era muito maior, mais desafiador. Era o medo do desconhecido, medo de me jogar completamente na experiência do aqui agora, medo de ir além, um além que não imaginava como seria. Estava ali, cara a cara com minha própria sombra. Precisava atravessá-la. Era um caminho sem volta. Era desafiador. Era assustador. Era lindo. Era emocionante. Era excitante. Era contraditório. Era ambíguo. Era intenso. Era o MEU momento. MEU parto. MEU filho.
Marcos entrou na piscina. Me abraçou. Segurou minhas pernas que insistiam em se fechar num reflexo que não conseguia controlar. Senti força emanando dele e me invadindo. Ele estava ali comigo. A experiência era totalmente minha e só minha. Mas ele estava ali para mim.

Capítulo 6: O nascimento
Superados o medo e a dor (não, eles não desapareceram. Continuavam ali, em mim, mas já não me consumiam. Apenas os sentia, não tentava mais racionalizá-los), ondas de êxtase e emoção me invadiam nas contrações finais. Era o período expulsivo que aproximava meu filhotinho de mim. Dra Doçura segurava um espelho para que eu pudesse vê-lo. Pude acariciar sua cabeça. Sentir seus cabelos. Convidei-o a nascer. “Vem filho. Mamãe tá te esperando. Te quero tanto...”. Ele aparecia a cada contração... e se escondia a cada intervalo. Uma a uma, as inúmeras contrações iam trazendo-o alguns centímetros mais para fora.
Mais uma força de leoa vinda da minha alma e se refletindo em meu corpo sem que ninguém precisasse me dizer a hora de respirar, de empurrar... Meu corpo sabia exatamente o que fazer, como trazer meu filho ao mundo, e ele também sabia exatamente como agir. Nossos corpos e nossas almas estavam completamente conectados. Foi um gemido forte. Um rugido forte. Juntei forças de onde nem imaginava mais que pudesse vir. Ploft! Exatamente isso: Ploft! Ouvi Dra. Doçura celebrar “saiu a cabeça, querida... olha Fran! Olha que lindo! Ele tá girando!”. E sem precisar de mais nenhuma força minha, Henrique escorregou de dentro de meu corpo e chegou ao mundo por completo, sem anestesia, sem episiotomia, sem nenhum tipo de intervenção médica. “Pega ele, Fran. Pega seu filho”. Minhas mãos se apressaram em acolher pela primeira vez meu filho! Rapidamente o trouxe para mim, meu colo, meu peito. Continuávamos conectados. Como era lindo! Quanto amor! Que sentimento era aquele? Inexplicável, indescritível, imensurável! Ele em meus braços! Passeei meus dedos por todo o seu corpinho ainda com vérnix. Não havia sangue. Havia um perfume... perfume de amor. Naquele instante nasceram sim, um filho e uma mãe, por mais clichê que essa frase pareça. Estávamos em outro mundo. “Seja bem-vindo, meu amor!”. E ali ficamos por um longo período, nos reconhecendo, tendo nosso “imprinting”. Papai, mamãe e filhotinho. Lágrimas, sorrisos, afagos, beijos, cheiros (como era gostoso aquele cheiro). Finalmente eu o tinha em meus braços. Marcos cortou o cordão umbilical quando já não pulsava mais. O Cordão que nos ligava havia sido cortado e um abraço nos unia para sempre.


Capítulo 7: Invasão de outro planeta
Passados muitos minutos, Dra. Doçura finalmente chamou a pediatra que, claro, não gostou de ter sido chamada depois de tanto tempo do nascimento (sim, no hospital 20 minutos são tanto tempo). Levantei-me da piscina e fui andando para a cama esperar o nascimento da placenta. Incrível como me sentia revigorada. Lembro-me de levantar e dizer “podem me entregar meu filho. Já posso ir embora”. Não fez sentido algum estar num hospital. Estávamos ótimos. Eu e ele. Cheios de vida e saúde. Em uma contração quase indolor nasceu a placenta que nutriu meu filho durante os 9 meses. Ao meu lado seres indelicados mediam e pesavam Henrique que chegara ao mundo com 3.335kg e 50 cm. Aspiraram mesmo ele estando respirando bem e já tendo nascido a cerca de 30 minutos. A pediatra me respondeu que sabia o que estava fazendo quando pedi que não o aspirassem. Não, ela não sabia.
Felizmente esse momento foi breve e rapidamente esses seres se retiraram do quarto e voltaram para o mundo sem amor de onde vieram.

Capítulo 8: O grande final... Ou será apenas o início?
Finalmente Henrique estava em meus braços. Um amor infinitamente maior do que tudo que eu pudesse imaginar havia tomado conta de mim. Entorpecida e embriagada por esse amor, chegamos em casa na manhã seguinte e demos continuidade à mais encantadora jornada de nossas vidas. Seguimos ainda hoje nossa caminhada. Florida, perfumada, por vezes doída e desafiadora, mas acima de tudo, cheia de vida, encantos, descobertas e muito, muito, muito amor!


Quero registrar aqui minha profunda gratidão a cada uma das personagens que me ajudaram a viver esse momento encantado. Dra Doçura (Dra Rachel Reis), Senhorita Cuidado (Érica de Paula), Fada (Aláya) e Dra Delicadeza (Dra Caren Cupertino) estão registradas em meu peito no hall das pessoas encantadas. Seu trabalho, seu carinho, sua sensibilidade e o amor com que vivem suas profissões foram fundamentais para que Henrique chegasse ao mundo de uma forma tão linda e respeitosa. Que a vida as retribua a cada dia e que muitas outras mulheres tenham a chance de ser protagonistas de seus partos com o apoio e incentivo de vocês, que lutam e acreditam no Renascimento do Parto em nosso país!

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