sexta-feira, 27 de outubro de 2017

22 DICAS para um bom Acampamento com Criança!

Acampar com bebês e crianças pode ser uma ótima experiência!

Esse post é para você que sempre gostou de atividades na Natureza e agora se vê tendo filhos. Como lidar com as inseguranças, como inserir os filhos nesse tipo de passeio?
Aqui nós sempre gostamos muito de viajar, fazer trilhas, acampar.  Quando me vi com um bebê pensei simplesmente em inclui-la, de forma adaptada claro, aos passeios.

As crianças vibram quando sentem a liberdade que o contato com o mundo natural proporciona, elas adoram os amplos espaços e as oportunidades de decobrir cada detalhe de onde estão, brincar com pedras, observar insetos, explorar, sentir.
Nós nos revigoramos ao nos reconectar com o natural. Longe das telas e pressões e estimulos do mundo contemporâneo, temos em passeios assim com os filhos a oportunidade de diminuir o ritmo, viver os pequenos desafios e nos conectar com as crianças de modo mais "orgânico", fluído, direto! Elas adoram a atenção, e adoram participar dos detalhes.

Para minha filha tudo sempre foi uma grande aventura, os desconfortos físicos da falta de estrutura passam batido pela experiência rica que esses passeios geram. É possivel fazer trilhas e acampamento até mesmo com bebês de colo. Crianças de 1, 2, 3 anos podem aproveitar passeios ao ar livre. Não precisamos ter medo dos desafios, apenas nos preparar com responsabilidade, adequar o local, a previsão do tempo, as medicações para emergência, a alimentação; e estarmos abertos pra cada nova experiência que acampar com crianças nos proporciona.

Ver o mundo pelos olhos deles. Sim, é clichê! Mas é o que sentimos mesmo. As pedras se tornam montanhas, os riachos grandes rios a atravessar, ver um ratinho do mato, um pássaro de cor diferente, tomar uma quente chuva de verão enquanto caminha na mata. Tudo isso acrescenta VIDA à vida dos nossos filhos, e amplia horizontes!




  • Nesse vídeo eu conto um pouco dos passeios que vivemos, e quero estimular você - se você gosta desse tipo de passeio - a perder o medo, e meter as caras, pegar a sua criança e ir viver com ela uma aventura!


22 - DICAS para um bom Acampamento com Criança!

1 - Fale com a criança sobre a viagem antes do dia de viajar. Dependendo da idade ela vai entender muito bem que algo diferente vai acontecer. Coloque ela na "animação". Insira-a na preparação das malas, mostre o que vão levar, deixe-a empolgada com o passeio! 

2- Escolha bem o camping. Pesquise a região, peça opiniões de quem conhece, pesquise em fóruns. Não dá pra parar num camping  cheio de jovens com o som do carro alto, ou alguma galera indo pra Rave. Com criança buscamos ambientes mais tranquilos e vazios.

3- No dia da viagem, saia de casa bem cedo, dependendo da distância/tempo de viagem é bom calcular bem o tempo para chegar quando ainda estiver fresco no local, e não ter que montar barraca ao meio dia. Além disso quando saimos cedo a criança pode continuar a dormir boa parte do trajeto, e criança dormindo no carro facilita né!

4 - Leve lanternas, aquelas de cabeça são ótimas. Nem sempre vai ter onde carregar o celular. E leve pilhas reservas.

5 - Remédios. Leve spray para machucados, band-aids. Pomadas para picadas de insetos. Liquido para desitratação. Repelente, anti-histaminico pediátrico pro caso de reações alérgicas inesperadas, antitérmicos e analgésicos infantis.

6 - Protetor solar e roupas com proteção UV. Não esqueça de chapéus, para todos.

7 - Mochilas pequenas para todos carregarem alguma coisa nas trilhas, incluindo as crianças, que adoram sentir que tem uma pra elas também. 

8Um bom canivete é sempre útil. Leve kit de pratos fundos e talheres, copos e cumbucas. Tem uns de plástico ótimos pra usar em acampamentos. Não esqueça de kit para lavar louça, um sabão e buchinha resolvem. Os fogareiros são boca única, então escolha uma boa panela que dê bem nele. Gostamos de levar uma chaleirinha também pra fazer café e leitinho pra criança.

9 - Fogareirinho e um bujãozinho de gás extra pra ele. Fósforos e isqueiro também podem ser úteis.

10 - Lembre de ter Papel Toalha, Pano de Prato, Pano de chão, Papel Higiênico - facilitam!

11 - Leve um tapete para por na entrada da barraca. Pode ser um tapete velho, um emborrachado de yoga, um EVA. Leve um tapete grande emborrachado que seja dobrável, ou uma toalha de piquenique. As vezes fazemos a refeição sentados no chão mesmo. As crianças adoram.

12 - Banquinhos dobráveis são práticos e ocupam pouco espaço no carro. Sempre usamos. Algumas pessoas levam cadeiras e mesas dobráveis, e até pufs infláveis. Tem material de camping para todos os gostos.

13 - Leve para dentro da barraca água. Pense também em uma solução para o xixi noturno caso esteja chovendo. Tenha acessível uma muda de roupa para as crianças, lanterna e algum livrinho. 

14 - Planeje cada refeição, seja café da manhã e almoço e janta, seja os lanches para trilhas. Importante ter uma garrafinha de água para a criança também. Leve lanches de fácil conservação. Frutas secas, castanhas, queijos que duram um pouco fora da geladeira. Tente manter alguma rotina no horário das refeições, isso ajuda a criança a permanecer mais estável com o que está habituada.

15 - Um sling para os bebês e uma mochila ergonômica para os maiores pode ser uma mão na roda quando a criança cansa de caminhar. Existem mochilas com compartimentos para levar crianças nas costas. Nunca testamos mas parece interessante.

16 - Acompanhe a previsão do tempo para evitar imprevistos

17 - Tente incluir a criança na montagem da barraca, elas adoram segurar as coisas para nós e sentirem que estão ajudando.


18 - Ensine a criança a nunca entrar na barraca de sapatos, a bater a sujeira dos pés e roupa antes de entrar. Falando em pés, coloque sapatos que deem firmeza e não derrapem. Gostamos de usar aquelas papetes emborrachadas pra criança.

19 - Não deixe a criança dormindo na barraca durante o dia se estiver quente e esta esteja montada sob o sol, pode aquecer demais!

20 - Mantenha a barraca fechada sempre, para evitar que mosquitos entrem! Boas barracas tem telas mosquiteiras.

21 - Não esqueça das fraldas caso seu filho ainda use!! Eu esqueci uma vez as fraldas noturnas e foi uma história a parte!!!

22 - Aproveite! Deixe que a criança explore, delimite até onde ela pode ir para que esteja sob supervisão. Mostre as plantas, os cogumelos, ensine a não por nada na boca. Elas adoram encontrar sementes pretas e vermelhas por aí! Deixe que brinque com cascas de cigarras e observe os insetos, ajude-a a subir em pedras mais altas, eles adoram! Permita que a criatividade role livre, que a imaginação flua, não tolha as aventuras da criança. Escute e participe. Não se preocupe com levar brinquedos e distrações, na Natureza a criança só precisa ser permitida imergir e participar!








segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Como Aliviar a Cólica do Bebê?!

Dicas para aliviar a cólica do Recém-nascido

Essa é uma das maiores dúvidas das mães. O choro do recem nascido tem muitas causas, é importante saber que nem todas são "cólica" apesar do que dizem as palpiteiras! Muitas vezes aquele choro sentido que começa após o pôr do sol pode ser sono inadequado durante o dia, excesso de estimulos ao longo do dia, cansaço ou vontade de mudar de ambiente e estar embalado no colo.
O choro é a forma do bebê se comunicar. Com o tempo as mães e pais começam a identificar os tipos de choros do bebê, e identificando-se as cólicas, tão normais devido à imaturidade do sistema digestório, é bom ter algumas cartas na manga para com calma saber o que fazer para ajudar a aliviar o seu bebê.
Nesses três vídeos, eu explico um pouco sobre o choro do bebê, a teoria da exterogestação -- que nos ajuda a entender o momento que o bebê passa e assim lidamos melhor com esses três desafiantes primeiros meses -- e falo um pouco sobre a cólica, dando dicas mais práticas nos dois vídeos seguintes.

 1- Choro do bebê, Exterogestação e Cólica do recem nascido


2 -Dicas  para aliviar a cólica do bebê - 1

3 - Dicas  para aliviar a cólica do bebê - 2

Resuminho do que pode ajudar!
- se acalmar para conseguir acalmar o bebê (e identificar o choro)
- posições e balanços, como ficar de barriga pra baixo no antebraço e quicar na bola de pilates
- bolsa de sementes morna no abdomem
- movimentos circulares contra a barriga do bebê e bicicletinha com as pernas
- uso do sling
- banho de balde
- não deixar o bebê chorando (ele engole ar e isso piora os gases - não preciso dizer que é cruel né!)


ALÉM de tudo isso deixo outras dicas!

- Amamentar pode ajudar, pois além do leite materno ser de mais fácil digestão por ser rico em enzimas digestivas e ser um ótimo calmante; ele também ajuda na movimentação do intestino durante a deglutição, e isso pode aliviar gases presos. Preste ATENÇÃO na PEGA do bebê no seio, com uma boa pega o bebê não engole ar! Ah, o leite materno também ajuda a trazer boas bactérias ao intestino, fazendo com que ele amadureça melhor para a digestão!

- NÃO existe evidência de que a alimentação da mãe influencie nas cólicas. Os únicos achados se referem à proteína do leite de vaca para algumas pessoas/bebês (não adianta consumir produtos "sem lactose", é preciso cortar todo e qualquer laticinio e fazer dieta de restrição se houver suspeita de alergia ao leite de vaca - esta pode piorar quadros de cólicas). De resto! Coma bem! Não se prive de alimentos, não torne o puerpério mais difícil. É válido procurar ajuda de um profissional de nutrição materno infantil, é válido (para qualquer pessoa) deixar leguminosas (feijões etc) de molho por no mínimo 12h e trocar a água antes de cozinhar, mas você não precisa passar fome pra amamentar! Qualquer dúvida veja esse link explicativo! https://www.facebook.com/nutrijow/photos/a.431552453845369.1073741828.410536325946982/501483720185575/?type=3&theater

- Pesquisas científicas recentes concluiram que os medicamentos comunmente usados para cólica no bebê não tem efeito nenhum, as dicas acima funcionam melhor! - Fuja de "pózinhos" que contém sacarose e outros (adoçantes cancerígenos) que enfiam gosto doce nas papilas gustativas do bebê e os "calam" por algum momento mas não causam alivio nenhum para as cólicas e ainda fazem mal!

- NUNCA dê chás para bebês!! O chá pode piorar a cólica, irritar as paredes estomacais e intestinais. A cólica é fruto da imaturidade do organismo do bebê que ainda está aprendendo a funcionar, o leite materno possui enzimas apropriadas pro sistema digestório dele, chás são completamente contra indicados, ocupam o espaço que deveria ser do leite, enchem o estômago do bebê de algo sem nutrientes e enzimas adequadas, possui principios ativos que podem fazer mal ao bebê e podem piorar as cólicas. Não Dê! Não importa se sua avó dava e todos sobreviveram, você pode fazer melhor frente a informações mais atualizadas!


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Gatos, crianças e despedidas. Sobre sempre falar a verdade

Um gato e uma menina que me ensinaram sobre aceitação, desapego e veracidade.


Eles chegaram, os 4 irmãos, e logo viraram a novidade da casa. 
4 gatinhos de 3 meses, sapecas, dóceis, lindos. Lara se encantou. “Posso ficar com o amarelinho mamãe?”. Eu deixei. Na verdade eu sempre quis ter um gato, desses que ficam dentro de casa, dormem no nosso colo, nos fazem companhia no sofá. Quando criança era comum eu resgatar gatos na rua e levar para casa, mas nunca podia ficar com eles. Frequentemente as "visitas" ficavam por uns dias, eu cuidava e achava um lar para eles. Continuei fazendo isso até a vida adulta, mas nunca tinha tido um gato para chamar ‘meu’.

Aquele loirinho de olhos amarelos nos conquistou! Lara o amassava, beijava, apertava, dizia que amava. Chegava da escola e já ia perguntando “cadê o gatinho”. Quando o via sorria e dava pulos de alegria. Eu até tive que incentivar ela a dar um carinho extra pro cachorro, pra ele não ficar de escanteio. O gato era tudo! Com certeza seria um companheiro para nós! 

Então eu adoeci. Alergia a gato. Tentamos medidas de contenção, não pegar muito nele, proibir certos cômodos da casa, pentear, aspirador de pó.. Eu só piorava. A Alergia virou uma bronquite asmática. Eu nunca havia tido isso na vida. Teste sanguíneo pra rastrear a alergia, valores: 9,7 (acima de 3,5 considerado reação alta). 

Nosso coração, meu e do meu marido, pesou de tristeza, o gato teria que ir embora. “Mas e a Lara?”. Tínhamos medo da decisão, de contar pra ela, de magoá-la. Que arrependimento ter ficado com o gato! Os outros 3 foram com facilidade, mas agora ela se apegou ao “dela”. Como lidar com isso? Como evitar que minha filha sofra? --  Quando somos pais, queremos proteger nossos filhos do sofrimento. Sentimo-nos culpados por agora fazer ela passar por essa perda do gatinho.

Mas tudo na vida é aprendizado, e eu decidi encarar mais esse. Quando tempos atrás escolhi fazer um desmame noturno, o fiz pensando que eu precisava dizer SIM para mim, e que isso implicaria em alguns NÃOS a minha filha. E ao fazer isso eu também estaria ensinando ela que ela também tinha o direito de dizer não ao que ela sentia que passava do limite dela. 
Com o gato me senti na mesma situação. Eu não podia viver doente por causa dele, então mesmo que fosse dolorido para ela, eu precisava tomar essa decisão, e tentar transformar isso num aprendizado.
Muitas vezes nos deparamos com situações que remontam à nossa infância. Quando eu tinha 5 anos nós cuidamos de uma gatinha perdida durante 1 mês, eu me apeguei muito a ela, e um dia, voltando da casa da minha avó, cheguei em casa e ela não estava mais. Meus pais haviam doado ela, e por anos aquela memória me machucou. Então eu sabia que a primeira coisa que eu precisava fazer era permitir que a Lara participasse da despedida do gato.

Preparei o terreno por uma semana. Expliquei para ela o que era alergia, e que com a mamãe doente a mamãe não conseguia brincar com ela, que a mamãe ficava fraca, que não era legal ficar doente. Expliquei que era o gato que me deixava doente, mas que ele NÃO tinha culpa disso, que era um gato bonzinho e amado.


Então um dia tomei coragem e expliquei que o gato teria que ir embora, que ele ia morar em outra casa, e outras pessoas muito legais iam cuidar dele. Contei que na outra casa haveria um menino da idade dela que ia brincar com o gatinho, e eles seriam felizes juntos. 

O semblante dela mudou, ela parou pra me ouvir com seriedade. Ela entendeu a veracidade das minhas palavras. Desabou em um choro de lágrimas e soluços no meu colo. “Eu gosto muito do gatinho” – “Eu sei filha, eu sinto muito” – “Mas e se ele morar lá fora com o cachorro?” – “Mas e se você for num médico?”. E chorava!! Fiquei com o coração pequenininho, no meio do choro ela ainda tentava buscar argumentos que me convencessem que era possível ficar com o gatinho. Foi um choro sentido, por mim, e principalmente por ela, mas era inevitável, só me restava acolher. Mais tarde, no mesmo dia, ao sair de casa ela encontrou o gatinho e exclamou “oooownnn gatinhooo” e pegou ele no colo e abraçou.


Nos dias que se seguiram eu a lembrava as vezes que logo o gatinho iria embora, para um lugar onde cuidariam dele, igual aconteceu com os irmãos dele. Ela ficava triste por um momento, e passava. 

Algumas pessoas preferem inventar histórias sobre o que acontece, histórias que amenizam a verdade, tentando proteger a criança. Mas eu acredito que as crianças percebem,  é melhor falar a verdade, mesmo questões dolorosas, como a morte por exemplo. Crianças não precisam de grandes explicações nessa idade, mas precisam da nossa veracidade e acolhimento, e eu poderia dar isso a ela. Seria muito mais complicado elaborar uma fantasia para o sumiço do gato, e eu sabia, por experiência própria, que isso geraria um vazio não finalizado no coração dela.

Combinei com quem ia adota-lo que eu o levaria junto com minha filha, pois ela queria ver onde ele ia morar e eu achava importante essa despedida. Ela estava preocupada “o menino que vai ficar com ele não vai saber que o nome dele é Arthur!” – “A gente vai lá contar pra ele Lara”. E assim procedemos. Não fiz disso um grande evento, mas também não tratei como uma eventualidade. A preparei para partirmos e entramos no carro. Eu, ela e o Arthur, que se soltou da gaiolinha e acabou indo solto no carro.

Como todo gato, ele odeia andar de carro. Miava desesperado, olhava pela janela, miava um miado choroso. Lara estava curiosa com a situação, observava atentamente o comportamento dele, e fazia carinho nele quando ele se aproximava. “ôoo Arthur não precisa ficar assustado" - ela o consolou “... não precisa ter medo, você vai morar numa casa legal, vão cuidar bem de você lá”. Meus olhos encheram-se de lágrimas. Quanta sabedoria infantil! Senti tudo que ela, no auge de seus 3 anos e 3 meses, me ensinou sobre desapego, sobre despedidas, sobre a importância de falarmos sempre a verdade.  

Foi importante os dias de preparação, o choro, o luto sentido. Houveram vários momentos de choramingo dela “eu vou sentir muita saudade dele” L. Ao entregarmos o gatinho para seu novo dono ela espontaneamente falou “Oi , Eu sou a Lara, esse é o Arthur, ele é muito bonzinho”. Ficamos um pouco por lá e ao sairmos do apartamento ela simplesmente soltou de longe um “Tchau Arthur” e voltamos para casa. Todo aquele drama que eu temia não aconteceu.

Nesse dia eu reforcei em mim a convicção da importância de nunca ludibriarmos as crianças com meias verdades ou histórias maquiadas para amenizar um medo NOSSO de magoa-las. De forma infantil podemos transmitir a verdade, e aprender com elas sobre essa capacidade incrível que elas têm de compreensão e adaptação.

Aprendi que meu medo de partir o coração dela ao fazer uma escolha por mim, era mais um medo meu do que um problema real. Nas escolhas difíceis surgem grandes aprendizados. Teve choro, mas teve muito crescimento e carinho, e assim nossas crianças crescem se sentindo respeitadas.
Antes eu me arrependia de termos acolhido o Arthur, hoje vejo como um capítulo necessário no nosso aprendizado. Obrigada Arthur pelos 4 meses que passaste conosco! Você foi muito amado pela Lara!


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